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Eletrocardiograma (ECG) são registros da atividade elétrica gerada pelo nodo sino-atrial (átrio ou entrada do coração) e em seguida propagada em direção ao ápice (ponta) cardíaco . Essa atividade (despolarização e repolarização) é captada, amplificada e registrada por um aparelho, inventado pelo Fisiologista Willen Einthoven, em 1901, e o qual foi agraciado com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1924.
Essa inovação tecnológica, a qual surgiu devido a estudos que atualmente chamamos Fisiologia Integrativa, que inclui os cientistas Galvani (Italia, 1791), Oersted (Dinamarca, 1820), Matteucci (Itália, 1842), Ludwig (Alemanha, 1860 a 1895), Waller (Inglaterra,1887), os quais contribuíram para o conhecimento de que os fluidos de nosso corpo são excelentes condutores de atividade elétrica. Portanto, podemos medir essa atividade do coração em qualquer lugar da nossa superfície corporal, desde que seja colocado um gel eletro-condutor entre a nossa pele e os eletrodos metálicos. No entanto, os cientistas e os médicos adotam uma convenção proposta pelo inventor desses aparelhos, a qual consiste em posicionar eletrodos nos punhos e tornozelos, as chamadas derivações clássicas bipolares (D I, D II e D III) ou unipolares (aVR, aVL e aVF), Além disso, podemos obter mais dertalhes colocando o eletrodo de registro em locais que seguem bem próximo a posição do coração (precordiais V1 a V6). Deste modo, a medicina conta com uma técnica que permite através do ECG ver não-invasivamente se o coração está naquele momento normal ou se apresenta alguma arritmia.
O eletrocardiógrafo exposto no Museu de Biociências Elisardo Vasquez foi fabricado pela Funbec (Fundação Brasileira para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências) e doado pelo laboratório alemão Knoll ao professor Vasquez em 1983. Esse aparelho específico foi modificado para o ele pelos fabricantes, a fim de ser usado tanto para ECG quanto para registros hemodinamicos em ratos.