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Com a invenção de aparelhos denominados micrótomos, os quais permitiram realizar cortes precisos e finos de órgãos e tecidos do corpo humano ou de outros animais para pesquisa, tornou-se necessário a criação de um equipamento que permitiu amolar as navalhas utilizadas nessa tarefa, afiando-as ao ponto das lâminas conseguirem cortar sem danificar o tecido em fatias ultrafinas (ex.: 10 μm de espessura) os quais poderiam ser analisados em microscópios.
O Museu de Biociências Elisardo Vasquez possui um dos primeiros aparelhos amoladores de navalhas, o Afiador Automático de Navalhas 935, adquirido pelo diretor do museu na Surplus, uma empresa de leilões da University of Iowa. Por se tratar de uma tarefa arriscada manusear e amolar as lâminas em ambos os lados, o aparelho conta com um sistema onde um braço mecânico ergue a navalha e a rotaciona para que ambos os lados sejam igualmente afiados. O tempo de afiação pode ser determinado por um controle na máquina. Por fim, todo o processo de afiação está protegido por uma capa de acrílico transparente.
Além do equipamento de afiação, o Museu possui uma coleção de lâminas que vão desde as primeiras comercializadas para pesquisa e chegando a navalhas mais modernas e descartáveis. Todas elas são extremamente afiadas, o que gera necessidade de cuidado ao manuseá-las.