Na medicina e na farmácia, as balanças sempre desempenharam um papel crucial, pois quando desejamos testar uma substância em um animal de pesquisa ou receitar um medicamento para um ser humano, o seu efeito vai depender do quanto aquele animal ou paciente pesa (rato: ± 250 g; ser humano: ± 70 kg). As balanças de medidas corporais são simples e fáceis de fabricar. Em contraste, quando se trata de laboratório de pesquisa, precisamos de balanças de alta precisão, isto é, que permitam pesar quantidades muito pequenas, como por exemplo, mg (0,0001g) ou µg (0.000.001g). Isso importa já que uma substância pode ter um efeito de baixar a pressão arterial em pequenas quantidades, mas, se aumentarmos um pouco a dosagem dessa mesma substância ela pode causar hipertensão.
Quando você olha para uma das balanças de precisão expostas no Museu de Biociências Elisardo Vasquez ela parece um dispositivo simples, de fácil operação e calibragem. Mas você vai ficar fascinado ao olhar por dentro de uma dessas máquinas e tomar consciência de quantos componentes são necessários para que ela possa operar com precisão. Então viaje no tempo, indo a oitenta anos atrás e imagine que espetacular foram os seus inventores em detalhamento e criatividade para criar esses dispositivos magníficos.
Perfusora peristáltica zero-max mod. 142x
Fabricante:
Revco Incorporated/Sigmamotor
Ano de Fabricação:
Década de 1940
Local de Fabricação:
Minessota, Estados Unidos
Função:
Um dos primeiros inventos a usar movimentos propulsores mecânicos peristálticos visando a circulação de líqudos.
Bomba peristáltica de velocidade controlável e fluxo bidirecional mod. 1210
Fabricante:
Harvard Apparatus
Ano de Fabricação:
Década de 1970
Local de Fabricação:
Massachusetts, Estados Unidos
Função:
Perfusão de órgãos isolados de modo peristáltico com amplitude variada das ondas, podendo ocorrer de modo bidirecional. Neste caso a solução nutridora deve estar em temperatura controlada.
Bomba infusora de oito rolamentos
Fabricante:
World Precision Instruments
Ano de Fabricação:
2007
Local de Fabricação:
Flórida, Estados Unidos
Função:
Perfusão de órgão isolado de modo contínuo com amplitude variada das ondas, podendo ocorrer de modo bidirecional. Neste caso a solução nutridora deve estar em temperatura controlada. O aparelho é digital e pode alimentar quatro sistemas simultaneamente.
Bomba infusora de dois rolamentos
Fabricante:
Harvard Apparatus
Ano de Fabricação:
Década de 1970
Local de Fabricação:
Massachusetts, Estados Unidos
Função:
Perfusão de órgão isolado de modo contínuo com amplitude variada das ondas, podendo ocorrer de modo bidirecional. Neste caso a solução nutridora deve estar em temperatura controlada. O aparelho é analógico e pode alimentar dois sistemas simultaneamente.
BANHO-MARIA mod. Nt249
Fabricante:
Novatecnica
Ano de Fabricação:
2007
Local de Fabricação:
São Paulo, Brasil
Função:
Aparelho usado para manter soluções, tecidos ou outros equipamentos em temperaturas desejadas.
BomBa peristáltica para fluxo médio mpp-100
Fabricante:
Fisher Scientific
Ano de Fabricação:
Década de 1970
Local de Fabricação:
Pensilvânia, Estados Unidos
Função:
Utilizado para perfundir de fluidos em pequenos volumes. Possui capacidade de estabelecer fluxos variados ao modificar a velocidade do o diâmetro do rolete. O equipamento é portátil e independente, podendo ser utilizada com bateria e distante de um ponto de energia.
Bomba infusora unidirecional por seringa Mod. 975
Fabricante:
Harvard Apparatus
Ano de Fabricação:
Década de 1970
Local de Fabricação:
Massachusetts, Estados Unidos
Função:
Realizar a administração automatizada de fluidos de forma programada e precisa. Este aparelho só deve ser usado quando não há exigência de controle de temperatura, e sim de determinado volume (1 a 20 mL) injetado em velocidade controlada.
Bomba infusora unidirecional por seringa Mod. BSP
Fabricante:
Braintree Scientific, INC.
Ano de Fabricação:
Década de 1970
Local de Fabricação:
Massachusetts, Estados Unidos
Função:
Realizar a administração automatizada de fluidos de forma programada e precisa. Este aparelho só deve ser usado quando não há exigência de controle de temperatura, e sim de determinado volume (1 a 20 mL) injetado em velocidade controlada.