No campo da cirurgia ocorreram muitas alterações no uso de instrumentos nas últimas décadas. Citamos, por exemplo, as inovações tecnológicas que passaram a substituir o aço inoxidável e o vidro das antigas agulhas e seringas por dispositivos plásticos descartáveis. No primeiro caso, as seringas e agulhas eram esterilizadas por água em fervura em um esterilizador e posteriormente reutilizadas por um longo período. Com o advento das doenças infecciosas, especialmente a AIDS, foi necessária a revisão desse procedimento, adotando então materiais descartáveis de plástico e metal, o que diminuiu consideravelmente o risco de infeção.

Em relação as seringas o Museu mostra exemplares com gradações que vão de 25 µL até 100mL, tanto em vidro quanto em plástico. Alguns desses instrumentos possuem bico de aço inox, o que evita a quebra do dispositivo e a saída da agulha. Ressalta-se que as seringas de vidro com 1 mL foram utilizados pelo Prof. Vasquez para injeções e coleta de líquidos do organismo de pacientes na época em que ele ainda trabalhava em uma farmácia.