A pesquisa básica e a prática clínica requerem uma variedade incrível de instrumentos cirúrgicos para cortar, segurar e manipular tecidos, órgãos e outros materiais. O Museu de Biociências possui uma tesoura que foi utilizada para cortar o osso externo e abrir o tórax de animais de pesquisa, outra para abrir o gesso após a cicatrização de fraturas ósseas em pacientes humanos, uma grande coleção de tesouras cirúrgicas e, por fim, uma coleção magnífica de tesouras oftalmológicas.

Essas tesouras oftalmológicas passaram a ser utilizadas em pesquisa com camundongos já que a precisão e o tamanho desses instrumentos mostrou-se adequadas ao pequeno porte dos animais. Isso fica claro ao considerarmos o tamanho diminuto de seus vasos sanguíneos, o que torna o acesso de cateteres complicado. A solução para introduzir esses dispositivos foi utilizar essas tesouras próprias da oftalmologia para realizar ”pics” onde eles são introduzidos com pinças de ponta também muito finas e delicadas.

O aspecto de algumas dessas peças é justificado pelas décadas de uso nas mão dos doadores.